Segunda, 11 de Fevereiro de 2008, 21h45
Origem e fim do Universo: que sentido?
Doutor Jorge Paulo Maurício de Carvalho
Professor Associado do Departamento de Matemática Aplicada - Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Centro de Astrofísica da Universidade do Porto
Como começou o Universo? Qual a sua natureza? Será que irá acabar? E se sim, como será o final?
Estas são algumas das questões a que um cosmólogo pretende responder, e que iremos abordar. Apesar de nos dias de hoje a cosmologia ser normalmente considerada uma área científica, convém deixar claro desde o início, que ela não é propriedade da ciência, já que as respostas às questões cosmológicas podem ser obtidas através das mais diversas abordagens, como por exemplo a filosófica ou a religiosa, entre outras; aliás, podemos mesmo dizer que todos somos cosmólogos; consciente ou inconscientemente, cada um de nós tem o seu modelo para o Universo. Todos temos um universo.
Nesta sessão apresentaremos e discutiremos algumas respostas encontradas pela ciência para questões do tipo das enunciadas anteriormente, e falaremos também das dificuldades que os cosmólogos têm que ultrapassar para as obter. Se por um lado as respostas obtidas permitem a elaboração de modelos, por outro, o método científico “obriga” a que eles só possam ser validados depois de passarem o teste da observação ou da experimentação; e aqui começam as dificuldades...
Na verdade, o objecto de estudo do cosmólogo – o Universo – é único; e, para além disso, e ao contrário do que acontece com qualquer outro cientista, o cosmólogo está colocado numa posição muito pouco vantajosa: encontra-se no interior do único exemplar que tem para estudar e que pretende descrever.
E não é possível alterar estas condições...
Café Scientifique Braga
Professor Associado do Departamento de Matemática Aplicada - Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Centro de Astrofísica da Universidade do Porto
Como começou o Universo? Qual a sua natureza? Será que irá acabar? E se sim, como será o final?
Estas são algumas das questões a que um cosmólogo pretende responder, e que iremos abordar. Apesar de nos dias de hoje a cosmologia ser normalmente considerada uma área científica, convém deixar claro desde o início, que ela não é propriedade da ciência, já que as respostas às questões cosmológicas podem ser obtidas através das mais diversas abordagens, como por exemplo a filosófica ou a religiosa, entre outras; aliás, podemos mesmo dizer que todos somos cosmólogos; consciente ou inconscientemente, cada um de nós tem o seu modelo para o Universo. Todos temos um universo.
Nesta sessão apresentaremos e discutiremos algumas respostas encontradas pela ciência para questões do tipo das enunciadas anteriormente, e falaremos também das dificuldades que os cosmólogos têm que ultrapassar para as obter. Se por um lado as respostas obtidas permitem a elaboração de modelos, por outro, o método científico “obriga” a que eles só possam ser validados depois de passarem o teste da observação ou da experimentação; e aqui começam as dificuldades...
Na verdade, o objecto de estudo do cosmólogo – o Universo – é único; e, para além disso, e ao contrário do que acontece com qualquer outro cientista, o cosmólogo está colocado numa posição muito pouco vantajosa: encontra-se no interior do único exemplar que tem para estudar e que pretende descrever.
E não é possível alterar estas condições...
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